Media training para atletas: 4 indícios de que você precisa fazer!

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Além de muito treinamento, talento pessoal e determinação, o sucesso de um atleta também passa pelo media training, ou seja, o profissional precisa saber se comportar bem nas entrevistas coletivas ou no relacionamento diário com a imprensa.

Entretanto, vários atletas acabam derrapando neste quesito e, muitas vezes, prejudicam a própria imagem, além de afastarem potenciais patrocinadores. Por meio das orientações de um media training, é possível melhorar o desempenho junto à imprensa.

Neste post, vamos mostrar quatro indícios de que um atleta precisa fazer um treinamento de mídia para obter bons resultados na comunicação com a imprensa e, consequentemente, com seus admiradores ou adversários.

1. Achar que falar com a imprensa é perda de tempo

Seja por vergonha ou medo de uma exposição negativa, muitos atletas evitam falar com a imprensa. Mas isto não é um bom comportamento — afinal, quanto maior for o sucesso em sua modalidade, mais pessoas estarão interessadas em ouvir o ídolo.

O importante é saber o momento certo de dar as declarações, além de ter uma boa orientação por parte da assessoria para não se envolver em assuntos polêmicos. Como as falas refletem a imagem dos clubes, é preciso investir nos pronunciamentos dos líderes para que a credibilidade não seja afetada.

2. Querer influenciar na matéria

Um dos grandes erros de quem não tem um treinamento de mídia é a incorreta maneira de se comportar com os jornalistas. Pedir para ler a matéria antes de ser publicada, oferecer vantagens ou até mesmo dinheiro para ter o nome divulgado ou pegar o microfone do repórter na hora de responder as perguntas são falhas inadmissíveis.

O despreparo pode até mesmo render reportagens contrárias ao atleta, com um saldo extremamente negativo perante a sua imagem junto ao público.

3. Ignorar a imprensa em um momento de crise

Quando determinado assunto polêmico atinge um clube, envolvendo um ou mais atletas, é preciso esclarecer o fato seja por meio de uma coletiva de imprensa ou por meio de uma nota oficial. Se não houver um acompanhamento de um profissional de media training, o efeito pode ser ainda mais drástico.

Deixar de falar com a imprensa pode se transformar em um tiro no pé. É preciso orientar bem o atleta para que não fuja do assunto, esclarecendo todos os pontos e também sabendo ter jogo de cintura para não cair em ciladas, como opinar sobre fatos que não estejam em pauta.

4. Falar sobre o que não domina

Se um atleta entrar em uma coletiva de imprensa sem dominar o assunto que estará em pauta, na maior parte das perguntas, o efeito pode ser negativo tanto para a imagem do profissional quanto do clube que representa.

É preciso escolher bem quem vai falar e preparar a pessoa antes da coletiva. Além disso, quem tem a cabeça quente e fala sem pensar em muitos momentos necessita de um devido treinamento para não causar polêmicas diante dos jornalistas. Ou se envolver em escândalos, como aconteceu com o MC Biel!

O temperamento dos atletas é um bom indicador na hora de definir quem vai falar — depois de uma vitória ou, principalmente, de uma derrota.

Caso Riascos

Recentemente, o atacante colombiano Riascos demonstrou, após uma derrota do Cruzeiro por 2 a 0 contra o Fluminense, o que não se deve fazer. Possivelmente sem um devido treinamento de mídia, o jogador deu declarações polêmicas criticando a diretoria do clube, o que acabou influenciando em seu afastamento do time, fora outras punições.

Por isso, é importante saber o que se fala, pois palavras mal colocadas podem acabar com uma promissora carreira de atleta, independentemente do esporte ou da fama conquistada.

Uma das soluções viáveis para evitar este tipo de problema é buscar empresas que possam contribuir no desenvolvimento das carreiras e gestão de imagem, com várias estratégias voltadas ao crescimento dos esportistas.

E se você acha que o investimento deve acontecer apenas nos ambientes com a presença da imprensa está muito enganado. Veja em outro artigo que a imagem na web tem suma importância na valorização da imagem pessoal dos profissionais.

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Patricia Dalpra é Estrategista em personal branding e gerenciamento de carreira.

O trabalho que Patricia Dalpra desenvolve surgiu de uma vontade e de uma certeza: vontade de levar pessoas e empresas a crescer, alcançar seus objetivos de negócios e de imagem e se relacionar melhor com outras pessoas e empresas; e certeza de que um trabalho estruturado de gestão de imagem e carreira é um dos melhores caminhos para se chegar lá. Ao longo de mais de uma década, a Patricia Dalpra já trabalhou para centenas de profissionais, executivos, empresários, atletas, instituições e empresas.

Specialties: Gestão de imagem, gestão de carreira e coaching. Personal branding, branding executivo, brand on, brand off, estudo do dna pessoal e corporativo e comunicação.