A tecnologia e os dispositivos móveis revolucionaram nossas vidas. Barreiras foram quebradas e distâncias encurtadas. A unidade de distância, medida por metro ou quilômetro, hoje também se resume a um clique para chegarmos a pontos do planeta até então inatingíveis. Estamos mais perto de todos e o mundo está mais perto de nós.
Os celulares colocaram o mundo, as pessoas e as empresas na palma das nossas mãos. Com a força da internet muitos ganharam vozes – alguns até tornaram-se juízes do comportamento alheio. As pessoas, de um modo geral, têm adotado um grau de exigência comportamental muito maior do que o necessário.
A era digital também nos apresentou o mundo da transparência. Há cada vez menos espaço para falsos personagens, mentiras, incoerências e incongruências. A velocidade da informação, por meio das ferramentas digitais, inibe e derruba tentativas neste sentido. Vivemos o padrão Big Brother em tempo integral: acompanhamos em tempo real o que acontece no mundo e é possível reunir informações de forma instantânea.
Nesse contexto, a busca da essência e da autenticidade passa a ser maior, ao invés de pensarmos apenas na aparência no sentido mais amplo. Mais do que nunca, precisamos estar atentos para que a nossa imagem esteja alinhada aos nossos valores. E mais: que nossos valores estejam alinhados ao que falamos e, principalmente, à maneira como agimos e nos comportamos.
Nunca nos deparamos com tantas crises de imagem como agora. Somos a primeira geração que está aprendendo, com erros e acertos, a lidar com a gestão de imagem em um mundo onde quase não existe mais o privado.
Da economia à política, passando pela moda, marcas, empresas ou pessoas, a transparência é cada vez mais valorizada. Hoje, muito mais do que vender produtos ou serviços, nós vendemos confiança. Quando procuramos um médico ou um advogado pautamos a escolha pela confiança que sentimos por estes profissionais.
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