Alguns líderes são eleitos, enquanto outros são contratados ou até mesmo obrigados a exercer tal função. Uma coisa, no entanto, é certa: uma vez na liderança, capacitar-se deixa de ser uma opção e passa a ser obrigação. Nos últimos tempos, a inteligência emocional se tornou um ingrediente fundamental para quem deseja liderar com êxito e obter um perfil de liderança considerado eficaz. Como, porém, saber se ela está presente em sua vida?
Nós, além de prepararmos 5 perguntas que te ajudarão a descobrir o quão saudável está a sua mente e o quão longe sua gestão pode chegar com ela, selecionamos algumas dicas para que você desenvolva a inteligência emocional. Aperte os cintos e confira.
1 – Você se conhece?
Não se deve liderar uma equipe sem antes liderar a si mesmo. De nada adiantará visitar o mundo inteiro e não explorar a própria alma. O autoconhecimento é um dos principais elementos da inteligência emocional e pode render frutos não apenas para sua liderança, mas também para sua qualidade de vida.
Para isso, dedique tempo a uma autoanálise e descubra quais são suas principais qualidades, deficiências, metas e planos. Quanto melhor você se conhecer, mais preparado estará para auxiliar seus colaboradores a fazerem o mesmo.
2 – Você consegue encarar problemas?
Para alguns, problemas são pedras; para líderes emocionalmente inteligentes, eles são degraus. Um bom líder deve, antes de tudo, ser um bom organizador. Esteja preparado para fazer com que seus liderados “arrumem a bagunça” de seus próprios corações e, consequentemente, de todas as áreas da empresa.
Quem foge de conflitos jamais experimenta vitórias. Deixe claro para seus subordinados que suas mangas estão arregaçadas para encontrar soluções e diagnosticar problemas. Mas atenção: o alicerce de toda essa arrumação deve ser a eficiência, e não o desespero. Mantenha-se calmo enquanto transforma o caos em ordem!
3 – Você é confiável?
Um chefe é temido, mas um líder que detém a inteligência emocional é admirado. Num mundo cada vez mais volátil e inseguro, todos carecemos de confiança, e esta deve ser uma de suas principais bandeiras. Seja alguém em quem seus liderados possam confiar. Alguém que não volta atrás no que diz e sempre está disponível em momentos de crise e adversidade.
Psicólogos são unânimes ao afirmar que a confiança pode “temperar” até mesmo o mais insosso dos ambientes de trabalho e transformar um amontoado de pessoas numa equipe unida e harmonizada.
4 – Você entende seus liderados?
Ninguém, no entanto, quer ser liderado por alguém confiante, mas distante. É aí que entra a empatia. Segundo o dicionário, a empatia é “a capacidade de se colocar no lugar do outro”. Liderar com empatia é transformar a inteligência emocional numa chave que destranca até mesmo os corações mais duros e inflexíveis.
Ao orientar, seja paciente; ao corrigir, seja educado; ao decidir, seja justo. Demonstre aos seus subordinados que você compreende seus limites e dificuldades e que, embora seja seu papel ajudá-los a se superar, você não pretende passar por cima de ninguém nesse processo.
5 – Você já desistiu de desistir?
Um capitão inseguro colocará sua tripulação em pânico. Toda a sua inteligência emocional será inútil se não se basear na motivação e na confiança de que, independente de circunstâncias passageiras, o resultado final será positivo. Um líder motivado e resiliente contagia sua equipe.
No futebol, quando um time está perdendo, sua torcida se divide em dois grupos: o primeiro vaia os jogadores e até sai do estádio mais cedo. O segundo começa a apoiar a equipe e, em muitos casos, é determinante para a virada.
Deixe claro para os seus colaboradores que desistir não é uma opção e que, sob seu comando emocionalmente inteligente, todos chegarão muito mais longe do que imaginavam.
6 – Como desenvolver a inteligência emocional?
Saiba como lidar em questões de estresse
O estresse, quando está em níveis elevados, pode ser bastante prejudicial para sua saúde. A partir do momento em que você é capaz de se acalmar em situações de estresse você fica mais equilibrado, com foco e sob o controle das situações.
Para isso, identifique os momentos em que você está estressado. Você precisa se conhecer e saber quais são as situações em que está fora do seu controle, com o objetivo de tentar melhorar essa situação. A partir desse momento, é necessário que você identifique sua resposta a esse estresse e descubra técnicas para aliviá-lo.
Caso você seja uma pessoa visual, uma dica para isso é que você se rodeie com imagens exuberantes e edificantes. Agora se você for uma pessoa sonora, escute uma música favorita ou até mesmo os sons de algo que te deixa mais tranquilo.
Aprenda a criar uma relação com sua consciência emocional
Ter consciência de como suas emoções influenciam seus pensamentos e ações é um passo fundamental para que você entenda a si mesmo e permaneça com foco e tranquilidade em momentos cujas situações são mais tensas e merecem um cuidado maior de sua emoção.
Em situações de muito nervosismo, o momento tende a ficar mais constrangedor caso a pessoa esteja desconectada de suas emoções, especialmente aquelas mais fortes e essenciais, como tristeza, medo, raiva, entre outras.
Quando não existe essa consciência emocional, não conseguimos compreender as próprias motivações e necessidades e nem se comunicar de forma eficaz com as pessoas.
Seja um bom comunicador não-verbal
Engana-se quem pensa que ser um bom comunicador é apenas aquela pessoa que domina as habilidades verbais e que são capazes de gerir situações de estresse. Na maioria das situações, o que você diz não é importante, e sim a forma como você diz. Esses são os sinais não-verbais de uma comunicação: os gestos, o quão rápido ou alto você fala, como é realizado o contato visual, entre outros.
Com o objetivo de construir conexão e confiança com a pessoa que você está se comunicando, é preciso ter consciência da sua linguagem corporal. Mesmo quando você está em silêncio, a comunicação não para: pense e reflita sobre o que você está transmitindo e se o que você fala coincide com o que você pensa.
Assim, as chances de você entrar em conflito com alguém devido à maneira que está rolando o diálogo são bem menores, facilitando o seu convívio e o dia a dia.
E você sabe como pode melhorar sua comunicação não-verbal? Com duas dicas simples você pode se aperfeiçoar bastante nesse quesito. Focar na outra pessoa é essencial. Caso esteja planejando o que dirá a seguir sem se preocupar com quem está dizendo, os sinais não-verbais e outras sutilezas da conversa acabarão ficando em segundo plano.
Uma outra dica fundamental é fazer o contato visual com o seu interlocutor. Esse contato permite que você demonstre interesse na conversa e na pessoa que você está se comunicando. Além disso, passe a analisar os sinais não-verbais que você está transmitindo e recebendo, com o objetivo de sempre melhorar a sua comunicação.
Resolva conflitos de forma positiva
Por fim e não menos importante, é essencial que você, como líder, saiba resolver conflitos de forma positiva. Eles são inevitáveis em qualquer situação, pois é uma consequência das relações humanas. Caso duas pessoas não possuam a mesma ideia, o mesmo interesse e as mesmas expectativas, eles surgirão e é necessário ter sabedoria para gerenciá-los.
Resolver esses conflitos de maneira saudável e construtiva pode reforçar a confiança que seus liderados possuem por você. Quando ele não é percebido pelas pessoas como algo que ameaça e pune, a consequência é que promoverá a liberdade, segurança e criatividade na equipe.
Quem é você?
E então? Qual desses aspectos da inteligência emocional precisam ser incorporados à sua liderança? Em quais áreas você ainda erra e onde costuma acertar?
Agora que você sabe dicas essenciais de como essa inteligência emocional pode ser decisiva na construção de um líder, que tal entrar em contato com a nossa empresa? Somos focados na gestão da imagem e de carreira e poderemos ser essenciais para que você aplique essas sugestões.