Assim como cada revolução industrial acompanhou as mudanças da sociedade, os tipos de liderança seguem no mesmo ritmo. É o caso da liderança 4.0, que se baseia no auxílio da tecnologia — bastante desenvolvido durante a 3.0 —, mas que enxerga a contribuição dos colaboradores de forma diferente.
Por exemplo, na liderança 4.0 a ideia de automatização de todos os processos e substituição do homem pela máquina, como o próprio McKinsey Global Institute já estimou, é superada pelo entendimento de que algumas capacidades humanas, como a empatia, não podem ser substituídas pela tecnologia.
Porém, não se conforme ao saber disto: as pessoas ainda precisam se adaptar rapidamente às novas exigências do mercado, como lidar com uma rotina corrida, se qualificar constantemente etc. Nesse sentido, a liderança 4.0 é indispensável.
Então, você está se perguntando o que queremos dizer com isso? Continue conosco e encontre a sua resposta.
O que é uma liderança 4.0?
Tente responder a seguinte questão: você gosta de consumir de marcas humanizadas, que tratam você de forma exclusiva e não como um cliente a mais? Esse é um dos motivos pelos quais a robotização não substitui a capacidade humana de interação. É justamente isso, aliado a inúmeras outras qualidades, que uma liderança 4.0 precisa entender e buscar nos colaboradores.
Conseguiu compreender essa parte? Isso só não pode ser desculpa para que colaboradores e líderes da era 4.0 fiquem estagnados e não procurem evoluir, à medida que a tecnologia também avança. Quer dizer, as máquinas respondem de forma ágil? É isso que você deve buscar.
Calma. Sabemos que enquanto você consegue fazer 10 atividades a tendência é que as máquinas façam o dobro e isso dificilmente será superado. É por isso que devemos reconhecer que precisamos e não podemos abrir mão delas, além de investir constantemente em treinamentos, autoconhecimento para entender fraquezas e pontos fortes etc.
Quais as características da liderança 4.0?
O primeiro passo é desconstruir ideias passadas, muitas vezes desenvolvidas no cinema e televisão, de que um líder precisa ser rígido e sem escrúpulos. Se isso já teve bons resultados em algum momento, não serve mais para o contexto atual, que exige:
- empatia: capacidade de se colocar no lugar do liderado para ter uma comunicação adequada, motivá-lo, reconhecer seu potencial e pontos de melhoria;
- resiliência: a avaliação contínua e reconhecimento das limitações para investir no aperfeiçoamento próprio e incentivar a equipe a fazer o mesmo;
- flexibilidade: entender as necessidades individuais dos colaboradores para ser empático e flexível com isso, sem deixar a responsabilidade de lado;
- inovação: incentivo à ousadia dos colaboradores para que eles se mantenham motivados e em ritmo criativo;
- agilidade: o mercado exige respostas rápidas aos desafios surgidos e a liderança precisa estar preparada.
Como colocar a liderança 4.0 em prática?
- Invista no desenvolvimento da equipe: treinamentos, cursos, palestras etc. são ótimas formas de ajudar no desenvolvimento de aptidão dos colaboradores;
- estimule o autoconhecimento: entender os pontos fortes e fracos ajuda na evolução de cada um;
- construa bons relacionamentos: ambientes harmônicos ajudam na motivação e no diálogo entre a equipe;
Ou seja, a liderança 4.0 precisa se adaptar às mudanças para se tornar melhor, como desconstruir ideias ultrapassadas e clássicas de como um bom líder tem que ser. Para isso, além de seguir as dicas mencionadas é importante tentar ser o líder que queria ter, enquanto liderado.
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